Segundo dados do Banco Central, em outubro de 2022 (informação mais recente disponível), os brasileiros tinham, em média, 5,2 relacionamentos ativos com diferentes instituições financeiras.
Ainda, pesquisa sobre educação financeira do SPC Brasil e CNDL aponta que 45% dos brasileiros não controlam suas próprias finanças.
Não é difícil traçar uma semelhança (e até mesmo colaboração entre os números). Como reunir tantos dados - sejam eles de entradas, rendas extras, saídas, investimentos - de diferentes instituições financeiras, sem que esse processo seja extremamente dificultoso e passível a erros?
Tem um sistema que já está modificando isso na prática: A agregação de contas que é possível por meio do Open Finance.
Neste artigo, você vai entender:
O Open Banking é um termo usado para descrever o uso de APIs para permitir que os usuários compartilhem seus dados financeiros com terceiros. Esta abordagem permite que eles acessem seus dados financeiros de várias fontes, como contas bancárias, cartões de crédito e outros serviços financeiros, em um único lugar.
No Brasil, o Open Banking foi introduzido em 2018 como parte do Projeto de Lei nº 2.303/2015, que visa aumentar a transparência e a segurança dos serviços financeiros. O projeto de lei também estabeleceu o Banco Central como o órgão regulador do Open Banking no país.
sso significa que os usuários podem acessar seus dados financeiros de forma mais segura e transparente, além de ter acesso a serviços financeiros mais inovadores.
Em 2022, o Open Banking no Brasil foi renomeado para Open Finance. Esta mudança de nome reflete a evolução do Open Banking para além dos serviços bancários tradicionais.
Além disso, o Open Finance também permite que os usuários acessem serviços financeiros mais inovadores, como pagamentos móveis, empréstimos mais justos e serviços de investimento.
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A agregação de contas bancárias é um processo que permite aos usuários conectar todas ou algumas de suas contas bancárias em um único lugar. Isso significa que os usuários podem ver todas as suas contas em um único lugar e gerenciar seus gastos de forma mais eficiente.
Além disso, a agregação de contas bancárias também permite que os usuários acessem serviços financeiros avançados, como análise de gastos, planejamento financeiro e investimentos.
Como vimos, o Open Finance é uma iniciativa que visa aumentar a transparência e acessibilidade dos dados financeiros. Esta iniciativa tem como objetivo permitir que os usuários acessem e compartilhem seus dados financeiros de forma segura e confiável. No entanto, para que isso seja possível, é necessário que os usuários dêem seu consentimento para que seus dados sejam agregados.
O consentimento do usuário é essencial para a agregação de dados no Open Finance. Isso porque, ao dar seu consentimento, o usuário está permitindo que seus dados sejam compartilhados com terceiros. Isso significa que os usuários estão cientes de que seus dados estão sendo compartilhados e que eles têm o controle sobre quem pode acessar seus dados.
Além disso, o consentimento do usuário também é importante para garantir que os dados sejam usados de forma segura, responsável e ética. Ao dar seu consentimento, o usuário está permitindo que seus dados sejam usados de forma apropriada e que sejam protegidos contra uso indevido.
Entenda como o fluxo de consentimento funciona na prática:
Quer testar uma conexão? É só entrar em nossa demo e conectar uma conta. Se preferir, use nossos conectores Sandbox para entender quais dados são coletados.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi criada para proteger os direitos de privacidade dos cidadãos brasileiros. Esta lei estabelece regras para o tratamento de dados pessoais, incluindo a coleta, o armazenamento, o uso e a divulgação de informações pessoais.
E, sim, o Open Finance é totalmente compatível com a LGPD.
Na Pluggy, costumamos dizer inclusive que ele é um desmembramento da LGPD, pois enquanto ela devolve a propriedade dos dados para os consumidores, o Open Finance faz o mesmo, mas com dados financeiros.
Pense em que, antes, apenas os bancos e instituições em que você tinha conta tinham acesso e eram donos dos seus dados. Então, se você visse que outro banco tinha uma oferta muito melhor de algum produto, muito dificilmente conseguiria acesso a ela, pois a instituição não teria acesso aos seus dados pessoais para realizar uma análise.
Agora, o mercado se torna muito mais competitivo pois, como você é o dono dos seus dados, pode compartilhá-los com quem preferir.
Sim! O Open Finance segue as normas e regulações do Banco Central, além de estar intimamente ligado à LGPD.
Como você pôde entender no decorrer deste artigo, a agregação de dados do Open Finance é uma ferramenta poderosa para ajudar as empresas a obter uma visão mais profunda dos dados financeiros de seus usuários, de modo a tomar decisões mais assertivas. Esta ferramenta permite que as empresas acessem e analisem dados de várias fontes, como bancos, corretoras, provedores de serviços financeiros e outras fontes de dados.
Ela pode ser usada para vários casos de uso. Aqui estão alguns dos principais:
A Pluggy foi feita para todos os inovadores, permitindo que estes agreguem contas de diferentes instituições financeiras por meio de uma única API, padronizando e categorizando dados de seus usuários de modo a tornar possível a criação de soluções financeiras ainda mais contextuais e uma experiência ainda melhor e mais personalizada aos usuários com base no Open Finance.
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