Você sabia que existem duas formas de fazer o Open Finance?
Ao contrário do Open Finance Regulado, a Iniciativa de Mercado existe para que outros players, que não são obrigados pelo Banco Central a participarem do ecossistema, se unam a ele pois enxergam os benefícios existentes para todas as partes envolvidas.
“Quando falamos de Open Finance, promover a competição, estimular a inovação e melhorar o sistema financeiro como um todo é a base. Quando esse se restringe a apenas uma pequena parte dos players do mercado (o regulado) e tem um escopo limitado, ele não é verdadeiro. Para de fato democratizar o acesso aos dados, derrubar barreiras e de fato tornar o usuário titular e detentor de seus dados pessoais, de acordo com as disposições na legislação aplicável, principalmente a Lei Geral de Proteção de Dados, deve-se permitir que todos os agentes do mercado também participem do ecossistema open e que o escopo de dados seja dinâmico e completo”.
Bruno Loiola, cofundador da Pluggy.
Não existem limites para o que pode ser construído de disruptivo e inovador a partir dessa modalidade do Open Finance. A força dela está justamente em ser complementar ao dito Regulado, que por seguir a agenda do Banco Central por vezes limita o escopo de dados ao planejamento, não estando aberto verdadeiramente a inovação e personalização para o usuário como poderia.
Um exemplo disso são os agregadores de investimentos, que antes mesmo da fase do Open Finance regulado que tratava sobre investimentos sequer existir, já utilizavam suas plataformas para promover ao usuário um compilado de todos as suas ações de forma simples, rápida e automatizada, tudo isso por meio da Iniciativa de Mercado.