No mundo moderno, onde a tecnologia tem um papel fundamental em quase todas as esferas da vida, o setor financeiro está passando por uma transformação significativa.
O conceito de Open Finance, anteriormente conhecido como Open Banking, tem se destacado como uma abordagem revolucionária, permitindo o compartilhamento seguro de dados financeiros entre instituições e terceiros autorizados. Essa abertura de dados está abrindo novas portas para as empresas fornecerem ofertas personalizadas aos consumidores, melhorando significativamente a experiência financeira e impulsionando a inovação.
No Brasil, com a implementação do Open Finance, espera-se que ocorra uma maior competição no setor financeiro. De acordo com o Banco Central do Brasil, ele tem o potencial de aumentar a eficiência do mercado e melhorar a experiência do cliente, oferecendo produtos e serviços mais adequados às suas necessidades.
De acordo com um relatório da Accenture, estima-se que o ecossistema financeiro aberto poderia gerar até US$ 7 trilhões em novas receitas para os bancos até 2028, impulsionado em grande parte pela oferta de serviços personalizados.
O Open Finance traz consigo uma série de benefícios para os consumidores, permitindo que eles tenham um maior controle sobre suas informações financeiras e incentivando a competição entre as instituições. Com o acesso a dados financeiros em tempo real, as empresas podem compreender melhor as necessidades individuais dos clientes e criar ofertas personalizadas com base em seu perfil financeiro, comportamento de gastos e metas.
A utilização de dados financeiros em tempo real permite às empresas obter uma visão mais precisa das finanças dos consumidores, levando a uma melhor segmentação de mercado e ações de marketing mais efetivas.
Um banco, por exemplo, pode identificar clientes com saldo insuficiente em suas contas e oferecer um limite de crédito temporário para evitar cobranças de juros ou taxas adicionais. Da mesma forma, uma instituição financeira pode oferecer investimentos adequados ao perfil de risco e objetivos de um cliente, ajudando-os a alcançar seus objetivos financeiros de forma mais eficiente.
Um estudo realizado pela EY revelou que 73% dos consumidores estão dispostos a compartilhar seus dados financeiros com terceiros, desde que isso resulte em benefícios tangíveis, como ofertas personalizadas e melhores serviços.
Além disso, de acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), a implementação do Open Finance no Brasil pode gerar até R$ 110 bilhões em novas receitas para as empresas financeiras até 2025.
Porém, as ofertas personalizadas baseadas no Open Finance vão muito além dos produtos bancários tradicionais. As empresas podem criar pacotes personalizados que combinem serviços financeiros, como investimentos, seguros e empréstimos, de acordo com as preferências e objetivos de cada cliente. Por exemplo, um cliente que esteja planejando comprar um imóvel pode receber uma oferta personalizada que inclua um financiamento com taxas competitivas, um seguro residencial e um plano de investimento para aumentar sua poupança.
Aqui vão algumas dicas de como realizar isso na prática:
As empresas devem investir em tecnologias e sistemas que lhes permitam coletar, armazenar e analisar grandes volumes de dados financeiros em tempo real. Isso inclui a implementação de soluções de Big Data e inteligência artificial para extrair insights valiosos e identificar padrões relevantes.
O Open Finance envolve a colaboração entre instituições financeiras e terceiros autorizados. As empresas devem buscar parcerias estratégicas com fintechs, provedores de serviços de pagamento e outras empresas que possam ajudá-las a agregar valor aos serviços financeiros oferecidos, ampliando assim a oferta de produtos personalizados.
Com a disponibilidade de dados financeiros em tempo real, as empresas devem priorizar o atendimento ao cliente. Através de canais de comunicação eficazes, como aplicativos móveis e chatbots, é possível oferecer suporte personalizado e em tempo real aos consumidores, solucionando suas dúvidas e necessidades rapidamente.
Um estudo da Deloitte aponta que o Open Finance pode permitir o desenvolvimento de modelos de negócios inovadores, como a agregação de contas, onde os consumidores podem ter uma visão consolidada de suas finanças e receber recomendações personalizadas com base em seus padrões de gastos.
O compartilhamento de dados financeiros requer altos padrões de segurança e privacidade. As empresas devem implementar medidas robustas de proteção de dados para garantir que as informações financeiras dos clientes sejam mantidas em sigilo e utilizadas apenas com consentimento.
A Pluggy permite que bancos, fintechs e empresas de outros segmentos agreguem contas de diferentes instituições financeiras por meio de uma única API, padronizando e categorizando dados para tornar viável a criação de soluções financeiras aos seus clientes, e consequentemente, uma experiência ainda melhor e mais personalizada aos usuários.
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